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A castração é obrigatória por lei, visando á diminuição de odor na carne, além de diminuir o comportamento agressivo dos machos (é antieconômico realizar a castração de fêmeas).
RIO - Dizem que a lua cheia deixa as corujas mais falantes, os sapos mais brincalhões, e cães e gatos mais agressivos. Os lobos também ficam mais propensos a uivar. Moluscos, crustáceos, insetos, peixes, pássaros, mamíferos e anfíbios são todos influenciados pela lua, de acordo com os pesquisadores. E os humanos também estariam na mira lunar, com estatísticas que provam o aumento de casos de violência, de envenenamento, de internações em hospitais e baixa nos estoques dos supermercados na lua cheia. Seria mesmo culpa dela?
Os efeitos da lua são há muito tempo uma fonte de fascínio. A maioria das pessoas - metade dos estudantes e 80% dos profissionais de saúde, de acordo com dois estudos - acha que as fases da lua podem mesmo interferir no comportamento. Um novo estudo da Escola de Medicina da Universidade de Kioto prova que há, sim, uma alteração do campo geomagnético em períodos de lua cheia e que a atividade geomagnética cai 4% nos sete dias que antecedem a lua cheia e aumenta em quantidade similar logo após.
No estudo, os especialistas dizem: "Acreditamos que a lua aumente a sensibilidade de recepção magnética dos animais. Temos a hipótese de que os animais respondam à lua cheia por causa das mudanças nos campos geomagnéticos. Como isso interfere no comportamento ainda não está claro, mas uma das hipóteses é que essas alterações no campo eletromagnético interfiram na produção noturna de melatonina. A melatonina ajuda a regular outros hormônios e mantém o ritmo circadiano (o nosso relógio interno de 24 horas). E sua produção é afetada pela luz."
A luz refletida pela lua cheia - cerca de 12 a 16 vezes mais potente em noites escuras do que a luz de outras fases lunares - também pode explicar a atividade dos lobos e de outros predadores. Estudos sugerem que os lobos vagam mais e têm mais dificuldade de localizar as presas quando é noite de lua cheia. Pesquisa da Fundação Zoo-Botânica, no Brasil, descobriu que os lobos ficam mais estáticos em noites de lua cheia em comparação com as noites de lua nova.
- Há um efeito da lua sobre vários animais - diz a bióloga Rachel Grant, que estudou e monitorou a ação do satélite na Open University. - Em muitos casos, é uma reação ao aumento de luz, que facilita a ação dos predadores, mas também ajuda as presas a se esconderem. Mas há mudanças menos óbvias também. Há espécies de sapos que preferem copular na lua cheia e acreditamos que isso seja devido a um ritmo interno que programa o ciclo reprodutivo dos anfíbios.
OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE O MUNDO ANIMAL ESPECIALMENTE PARA QUEM CRIA PORCOS
Castração de leitões
A castração é obrigatória por lei, visando á diminuição de odor na carne, além de diminuir o comportamento agressivo dos machos (é antieconômico realizar a castração de fêmeas).
Na granja, a castração é realizada de 7 a 12 dias após o nascimento dos leitões, pois os mesmos apresentam bom tamanho de testículos, recuperam-se bem do procedimento pois a cicatrização é mais rápida, não há riscos de hemorragias, menor o desuso de medicamentos e dispensa contenção rigorosa. Recomenda-se que os animais sejam castrados, no máximo, com 15 dias de idade.
Para realizar a castração, os leitões são retirados de junto das porcas para evitar o estresse das mães e das vizinhas.
Para a castração é realizada uma incisão no saco escrotal com posterior exteriorização dos testículos e retirada dos mesmos, sendo que a retirada pode ser feita por raspagem ou "puxão" dos mesmos, com posterior desinfecção com álcool iodado.
Junto ao processo de castração é fornecido aproximadamente 1 mL (1 borrifada pois o medicamento é colocado em um spray) de Baycox – toltrazuril, via oral. Este medicamento é um poderoso coccidiostático, utilizado para diminuição da diarréia, sendo um medicamento extremamente alcalino, por isso o mesmo é diluído (50%) no soro fisiológico glicosado, por ser muito forte e, conseqüentemente, evitar que os leitões vomitem. Após a borrifada do remédio na boca do animal, o leitão é segurado de forma que engula o medicamento. O Baycox é aplicado tanto em leitões machos como fêmeas e o animal que recebeu o remédio é marcado com um pincel verde no dorso para que não se confunda os animais já medicados com os que ainda não receberam o remédio. Fomos informados também que o Baycox é um medicamento caro para a granja, com um custo de R$ 700,00 o frasco contendo 1L, sendo que no verão adota-se duas doses de Baycox sendo uma dose de 1,0mL aos 3 dias de idade e a outra dose de 2,0mL dos 7 aos 12 dias de idade e no inverno apenas uma dose de 1,0mL dos 7 aos 12 dias de idade.
Após a castração também é aplicada a 1ª dose contra micoplasmose, via intramuscular, na lateral do pescoço. Aplica-se 1 mL de Suvaxyn Respifend MH, sendo que uma 2ª dose é necessária e realizada no momento da desmama.
Entenda mais sobre castração de leitões e todo o planejamento que a granja deve obter para realização desse procedimento. Clique aqui.
Por: Felipe Rodrigues – Aves e Suínos
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