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sexta-feira, 1 de julho de 2011

MATERIA ANITIGA MAS BOA PORQUE FALA SOBRE IMPRENSA E POLITICOS

Podemos comparar políticos e jornalistas? Wellington Farias faz isto.


Os jornalistas e os políticos
Por Wellington Farias
Portal MaisPB

Estimado leitor deste atrevido portal do multimídia Heron Cid responda se for capaz: no exercício das atribuições de bem servir à sociedade, quem é pior: nós jornalistas ou os políticos? E por quê? Tem o tempo que quiser pra pensar... Saiba, de antemão, que esta é uma conta difícil de fazer. Pior do que o último Teorema de Fermat.

Ando ‘encafifado’ com essa perguntinha há muito tempo e, confesso, ainda não achei a resposta. De um lado a minha condição de parte interessada apela por achar que eles são piores que nós; do outro, a consciência quer dizer que não, que nós é que somos os piores personagens de tão lamentável espetáculo.

A política partidária da nossa pobre Paraíba é um espetáculo circense de gosto pra lá de duvidoso. Os protagonistas são verdadeiros artistas; ilusionistas dos bons dedicados a enganar a platéia. Gente que só vive na crista da onda dos escândalos, das maracutaias. E nós, jornalistas, o que fazemos? Sabemos mais que isso; sabemos como a coisa funciona, mas vivemos o tempo todo segurando holofotes, microfones e câmeras. Enfim, pomos nas mãos deles todos os canais de que precisam para enganar ‘Deus’ e o mundo. E deixamos que eles enganem a todos, sem passar nada a limpo.

Alguns de nós se agacham tanto que passam até à deprimente condição de moleque de recado de políticos e grupos a pretexto de trazerem ao conhecimento público fatos ‘importantes’ da política. Passam dos limites. Neste caso, não tenho dúvida: são mesmo piores do que os políticos a quem servem ou contra quem estão. E se acham a bala. Os pulhas da imprensa.

Perceba, nobre leitor, que chegamos à deprimente situação de termos os “jornalistas dos Cunha Lima”, os “jornalistas de Zé Maranhão”, os “jornalistas de Ricardo Coutinho”. Não me refiro àqueles que trabalham legalmente, com vínculo empregatício com um político ou um grupo, na lícita condição de assessor de imprensa. Refiro-me àqueles que não são nada disso – ou pelo menos não assumem publicamente que são – mas atuam como fiéis escudeiros desses homens. A troco de que? De nada? Tas brincando, né?.. E ai é que a porca torce o rabo e o consumidor de informação se ferra...

Uma das atribuições do jornalista é ter uma postura crítica em relação ao Poder e aos homens públicos, beirando a hostilidade. E até ser hostil quando preciso for. Nós, não: primeiro engolimos aquela coisa ridícula de que os políticos lançam mão para afagar o nosso ego - que, por natureza, já é um dos mais inflados: “A imprensa é o quarto poder!!!”. A gente ouve isso, enche o peito, senta-se à mesa deles, até se acha amigo deles. Daqui a pouco, passamos a acreditar que estamos com essa bola toda. Ai, passamos à condição de cúmplices das safadezas, na medida em que sabemos de todas elas e as escondemos.

Pense: quem é o político que mais está no foco da imprensa na Paraíba agora? Cássio Cunha Lima (PSDB), justamente ele que conseguiu a ‘proeza’ de ter o mandato de governador cassado no País da Impunidade. Num lugar sério onde se faz imprensa séria, um político cassado some do mapa,vai para os ostracismo.

Às vezes, para não publicarmos determinadas notícias alegamos que a fonte não tem mandato e, portanto, não é autor que se cite. Cássio, além de não ter mandato, perdeu o que tinha em circunstâncias altamente comprometedoras para qualquer homem público de um País sério. Mas aqui, não: não falta mídia e sobra jornalistas para oferecer os ‘préstimos’. “Mas Cássio é um líder”, alegam alguns. Só num lugar que tem uma imprensa como a nossa um político cassado por corrupção é líder de alguma coisa.

Nobre leitor responda: quando foi a última vez que você não viu, leu ou ouviu notícias sobre alguma coisa de produtiva do nosso mundo político? Por favor, refresque a minha memória, se for o caso, e mencione um tema produtivo levado ao conhecimento público por nós jornalistas, que tenha partido do mundo político. Não tem!! Agora me diga: quantas notícias bestas, sobre ‘fatos’ irrelevantes, bobagens, fofocas, disse-me-disse, você viu, leu e ouviu nos últimos tempos? Estão todas ai estampadas em letras garrafais.

Nós jornalistas ainda nos damos ao direito de pensar pelo leitor, eleitor e cidadão: botamos na nossa cabeça e tentamos incutir na dos outros, que a Paraíba é um Estado politizado demais, que as pessoas adoram a notícia política etc e tal. Já trabalhei com editor que tinha a seguinte regra: notícia boa, seja ela qual for, vai para a página de política. Ou, se tem algum fato do interesse dele que ele quer dar projeção, sapeca na pagina de política. Por quê? Porque, na cabeça da grande maioria dos jornalistas paraibanos, a única coisa que interessa aos consumidores de informação é a política (pra não dizer politicalha). Um tremendo equívoco!

Dia desses o juiz Aluízio Bezerra lançou uma excelente idéia: criar a insolvência civil para gestores públicos desonestos. O que é isso? É o seguinte: o gestor mete a mão no dinheiro público. Antes, porém, trata de passar todos os seus bens para ‘laranjas’ ou familiares em grau distante. Quando o cara é pego pela Justiça, simplesmente não tem nada, é um lascado e fica por isso mesmo. A insolvência é: já que o safado não tem nada, é um pobre lascado, então não pode movimentar conta bancária, comprar nada, muito menos ter crédito no comércio. Seria tratado como quem não tem nada mesmo.

Pois bem. Tai uma pauta boa para render. O Dr. Aluízio foi a imprensa, jogou a idéia e ela caiu no esquecimento. Porque o jornalista acha que isso é uma tremenda besteira. O bom mesmo é o que Cássio (cassado por atos eleitorais ilícitos), vai dizer de Cícero (que foi preso e desfilou de pulseira de prata em rede nacional de TV), e o que Ricardo Coutinho (de máscara caída) vai dizer de Maranhão (que não prestou conta à Receita Federal de 30 mil cabeças de gado), ou de Efraim Morais (o rei da maracutaia no Senado federal, segundo o noticiário nacional).

Vez por outra vem à tona entre nós a famosa questão da imparcialidade dos jornalistas. Há uma corrente que diz que isso não existe, que todo mundo está de um lado ou de outro etc e tal. Essa desculpa quase sempre parte de quem está com o rabo preso com alguém. Esse tipo de discussão só interessa e vem com freqüência à tona quando o jornalista quer justificar a sua preferência por determinado político que está lhe beneficiando. O que me parece mais razoável e ético é o jornalista ter a imparcialidade como meta. Esqueça se ela existe, ou não. Acredite que é possível ser imparcial e ponto final.

Alias, um jornalista que não consegue ser imparcial num cenário que tem como protagonistas Ricardo Coutinho, Zé Maranhão, Cassio Cunha Lima, Cícero Lucena, Efraim Morais e tantos desse quilate, tem que pedir o boné. Afinal, nenhum é capaz de protagonizar uma grande causa.

É, parece que o nobre leitor já tem resposta..
 
Nascido em Serraria (PB), Wellington Farias iniciou a carreira jornalística na Rádio Tabajara e Jornal a União. Já trabalhou nos principais veículos de comunicação do Estado, incluindo jornal, rádio, TV e portais. É criador do primeiro site de notícias da Paraíba, o Portal de Notícias

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